quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

A minha sólida fé (parte II)

A Minha Sólida Fé (parte II)



OBS*: texto escrito em meados de 2015

Sei que dessa vez eu me superei ein! Quase 2 ANOS sem escrever aqui???
Não é a toa que reli os meus textos aqui e é tanto errinho de coesão de texto e etc, que eu desisti de corrigir e vai ficar tudo do jeito que tava, até porque eu era mais nova e isso faz parte da antiga "Évanny" de 2 anos atrás sonhadora, prestes a casar rsrs
Casar??? Sim, eu ainda estava noiva do Paulo quando escrevi a parte I desse texto, e estava super empolgada com tudo que Deus estava fazendo, mas não vou dar spoiler do meu próprio texto. Que tal eu deixar de papo e começar a escrever logo a continuação???


.....CONTINUAÇÃO....

Essa segunda parte remete a minha vida amorosa, para depois unir essas duas partes e voltar ao que eu sou hoje.

        Certeza absoluta que eu sempre fui heterosexual, porque minha primeira paixonite foi aos 4 anos de idade por um menino da minha turma da escola. Lá estava eu em plena infância apaixonada...Mas que coisa né? kkkk Mas só para explicar que desde então eu sempre tinha uma paixonite exatamente por algum menino de cada série que eu passei.
Posso resumir minha vida amorosa da seguinte forma:
  • Gostei de vários meninos em toda minha vida, tantos que não conseguiria contar.
  • Nunca havia "ficado" com um menino. Tinha consciência de que o meu primeiro beijo teria de ser com meu namorado, porque saberia que ele iria me respeitar devidamente.
  • E sempre paquerei ao máximo kkk Não é por ser cristã que eu ficava presa numa bolha. Só sabia o limite de tudo.


     Estava tudo planejado aparentemente: Iria começar a namorar lá para depois da faculdade, porque queria que nenhuma "responsabilidade" a mais estivesse atrapalhando os meus estudos... Mas com os meus 16 anos percebi que eu carecia de alguém ao meu lado...Alguém que pudesse ser um melhor amigo realmente para tudo.
     Cometi alguns erros no sentido de forçar esse cara especial...E acabei que saindo magoada dessas situações...Já tinha dito para mim mesma que não precisava mais desse "melhor amigo" e que meu plano devia ser recolocado.



       Até que, eis que participo do EJC, que significa Encontro de Jovens com Cristo. Adivinha quem estava participando também? O Paulo. Que até então não havia chamado a minha atenção.
Tá, mas e porquê ele devia ter chamado???

     Para quem não sabe, faço aniversário no mesmo dia do aniversário da Primeira Igreja Batista de Aracaju, vulgo minha ex-igreja kkk porque agora estou morando em Chapecó, mas frequentava essa igreja quando morava em Aju. No meu aniversário de 16 anos fomos para o culto lá. No término do culto encontrei com meu grande amigo Rodnei que no dia estava bem empolgado em nos apresentar sua nova namorada, e de quebra havia levado seu irmãozinho mais novo. Só que esse irmãozinho mais novo era o Paulo com 15 anos kkkk, nos apresentamos e NUNCA mais me lembrei da criatura.
       Alguns meses depois houve o retiro/acampamento de carnaval lá da minha igreja. E quem estava lá? Paulo, o querido cunhado de Rodnei. Mas eu me lembrei dele? Não. Notava a existência dele no acampamento? Não.
        Sabem por quê? Porque estava na época cega pela vontade de encontrar "o cara" e estava envolvida com um garoto lá da igreja que no final das contas acabou nem tanto certo, e eu fiquei bastante magoada.

      Mas enfim, desde esse acampamento passaram-se 6 meses e muita coisa aconteceu na minha vida amorosa que me fez querer para de procurar o rapaz que viria ser meu namorado. Mas lá estava eu naquele Encontro de Jovens, em uma sala de debate que eram divididas pela idade dos participantes. E uma pergunta foi colocada aquele grupo para responder: Quem é Deus? E logo vieram todas aquelas respostas clichês do momento: Deus é meu Pai, Deus é Amor, Deus é o Criador e bla bla bla. Mas eis que de repente uma resposta bastante teológica, inteligente e criativa foi dita. E aquela pessoa descreveu Deus de uma forma tão próxima de tudo que eu pensava sobre Ele, que naquele mesmo instante voltei minha atenção para aquela extraordinária pessoa: Paulo.
        Na hora a única coisa que me veio a mente foi "preciso conversar com esse garoto". Só que o encontro era repleto de atividades que logo esse pensamento ficou apenas guardado e fui com a correnteza do evento.


        3 meses depois, me encontro em frente a um computador. Entediada como sempre. Às vezes a internet consegue ser tão sem atrativos né? Foi num momento como esse que eu me encontrei. Não sei ao certo o porquê daquele pensamento ter me vindo a mente novamente, mas eu lembrei daquele garoto que descrevia Deus esplendidamente. "Como era seu nome mesmo? Hum... Paulo?", e fui em busca do Paulo no orkut do Rodnei, que naquele momento já não namorava mais a irmã dele.
         Lá estava a foto do Paulo. Com a camisa da banda de metal extinta "Ira Divina" ("e ele gosta de metal uhul" achei da hora kkkk). E fiz o que eu deveria ter feito há 3 meses atrás: Add ele e comecei a conversar.

      Eram conversas sobre tudo e todos. Eram horas que passavam rapidamente. Era uma cumplicidade crescendo a cada dia... Mas algo eu não poderia admitir: Me apaixonar.
        Não podia, ou no caso não devia. Havia decidido colocar meu plano em ação de novo, e não ia deixar que a emoção me atrapalhar novamente, e que a paixão me magoasse de novo como havia feito durante todos os anos da minha vida amorosa.
      E foi sendo assim, achei meu melhor amigo, mas me recusava a se apaixonar. Mas até quando eu conseguiria lidar com isso??
         Durou 4 meses.
       4 meses até ele mesmo vir decidido e falar que gostava de mim. E pelo impulso do momento eu disse que gostava dele também. Sabia então que havia chegado o momento, de que eu mesma estava me enganando e naquela hora reconheci que havia me apaixonado. Mas logo deixei claro que não concordava com ficar, que eu pensava apenas em relacionamento sério, e ele não retrucou, apenas concordou que era da mesma forma que ele pensava. Mas aquele medo...Aquela ferida de amores passados...Aquela vontade de seguir o plano... O que fazer nessas horas? Decidimos passar 7 dias em oração buscando a direção de Deus sobre isso tudo, e que depois nos encontraríamos para dizer a resposta que obtivemos.

       O engraçado era o Paulo em cada dia vinha dizer que já tinha a resposta e que já estava pronto para conversar, mas eu sempre dizia que o combinado era depois do 7º dia.
E foi assim. Passou aqueles dias, e o Dia chegou.
Jogamos limpo um com o outro. Falamos sobre relacionamentos passados, falamos do tipo de relacionamento do futuro...Até que o Paulo disse o que Deus havia guiado seu coração: "Quer namorar comigo?" E eu respondi o que Deus havia confortado meu coração: SIM!

       E no dia 22/01/2009 começou a nossa jornada juntos. Nosso esperado namoro. Digo isso porque ambos ainda não havíamos namorado. E com isso meu primeiro beijo também veio, e foi um momento ÚNICO e LINDO! Do jeito que toda menina merece e devia ter...
          Não vou entrar em muitos detalhes daqueles que foram 4 anos e 9 meses de namoro.
    Resumidamente aprendemos muito, crescemos juntos de todas as formas possíveis, inclusive espiritualmente. E graças a toda força do nosso bom Senhor permanecemos virgens.

O quê????? COMO ASSIM VIRGENS???

           Exato, isso mesmo que vocês leram. Não fizemos sexo durante todo o nosso namoro. Uma questão de honra ao nosso Deus e também aos nossos futuros cônjuges. Pare e pense...Se vocês pudesse escolher entre casar com um homem que NUNCA teve relações sexuais com outra mulher, e um que já teve...Se vocês pudessem ter essa escolha, vocês optariam por alguém como? No meu caso, como até experiência de um namoro sem ex's (o que evita um monte de brigas sem nexo), imaginava que um casamento sem ex's dormidas seria o ideal também.
          E da mesma forma que eu queria um marido que nunca havia "experimentado" outras mulheres, eu devia ser esse tipo de mulher para ele também: que nunca dormiu com outros homens. E por amor e respeito a esse meu futuro marido, tive essa escolha. E por amor e respeito ao meu Deus também, óbvio :)
            Mas você deve estar se perguntando: Ta, mas vocês não acabaram se casando um com o outro no final? Sim, mas quem iria garantir 100% que iria ser o Paulo o meu marido? Essa era a questão. ^^

        
            Éramos muito jovens quando começamos a namorar, eu com 17 anos, ele com 16. E sabíamos que isso acarretaria em casar cedo, não porque nos privamos de sexo, porque isso não era o fator que nos movia a querer começar a construir uma família, e sim o fato de não suportar estar vivendo plenamente com aquela pessoa.

      Mas essa história de nós dois juntos em busca do casamento vai ficar para uma próxima postagem...Porque ficou grande demais já o texto kkkk

E o que essa minha vida amorosa tem a ver com minha fé em Deus? Isso vocês saberão na continuação desse texto...

Então aguardem, só espero que não por mais 2 anos...

......CONTINUA......

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